Os impactos do coronavírus nas diferentes classes sociais do Brasil

Daniela Schermann
Os impactos do coronavírus nas diferentes classes sociais do Brasil

O novo coronavírus surgiu na China, provavelmente em novembro de 2019, e se espalhou por todos os continentes muito rapidamente. Os impactos do coronavírus estão sendo sentidos na economia, na política e na sociedade. 

O novo vírus já levou a vida de mais de 500.000 brasileiros até o momento, desde bebês até idosos com mais de 100 anos, desde pessoas na extrema pobreza até médicos, celebridades e milionários. Sabemos, no entanto, que o vírus é mais perigoso para pessoas mais velhas. E quando pensamos por classe social? Será que os impactos do coronavírus são os mesmos?

No Brasil, em que a desigualdade de renda é gritante, há uma preocupação muito grande com os impactos do coronavírus em comunidades carentes. Muitas pessoas vivendo em poucos cômodos dificulta o isolamento. A falta de água é um problema para muitas famílias, o que prejudica os cuidados com higiene.

O Opinion Box vem fazendo uma série de pesquisas sobre a pandemia do novo coronavírus e como ela está impactando os hábitos de compra e consumo. Toda semana, enquanto a crise durar, estamos lançando relatórios completos com dados, análises e comparações para ajudar pessoas e empresas a entender melhor esse cenário sem precedentes que estamos vivendo. 

Análise: os impactos do coronavírus por renda 

Dessa vez, estamos lançando um conteúdo extra que vai analisar os impactos do coronavírus a partir da faixa de renda. Para essa análise, dividimos os entrevistados entre aqueles que têm renda familiar mensal de até 5 salários mínimos e o que têm mais de 5 salários mínimos. 

Os dados comprovam algumas coisas que já sabíamos: as classes mais baixas são afetadas primeiro, especialmente pelos impactos econômicos do vírus. São os primeiros a perder emprego, os primeiros a se tornarem inadimplentes e a precisar reduzir gastos. 

Por outro lado, as preocupações com a infecção da doença ocorrem de forma semelhante nas diferentes classes: independentemente da renda, as pessoas estão tomando mais cuidado com a higiene e buscando o isolamento. 

Vale lembrar que a pesquisa analisa quantitativamente. Ou seja, medimos se as pessoas estão fazendo determinada ação mais ou menos do que faziam antes.

As vantagens das classes mais altas nessa crise

É fácil imaginar diversos aspectos em que as pessoas com maior poder aquisitivo acabam tendo vantagens nessa epidemia contra o coronavírus. 

A pesquisa sobre os impactos do coronavírus mostra um ponto de vista interessante, que diz respeito à comodidade para se adaptar ao isolamento. Assim, as pessoas com renda familiar mensal acima de 5 salários mínimos acabam recorrendo mais ao delivery de comida e de supermercado, por exemplo. Também se permitem comprar mais alimentos prontos e congelados. 

Mas, sem dúvida nenhuma, a principal vantagem é o trabalho em home office, que é bem mais possível para quem tem renda maior – tanto pela natureza do trabalho quanto pela estrutura domiciliar. Isso impacta diretamente na diminuição da perda de trabalho para essas pessoas e também em medidas de isolamento mais efetivas. 

Os dados da pesquisa sobre os impactos do coronavírus

Para verificar o infográfico com os dados completos dessa análise por renda, basta clicar no banner abaixo. Ao fazer o download, você terá acesso não só ao infográfico com a análise comparativa por renda, mas também a todos os relatórios da pesquisa lançados até o momento. 

Os impactos do coronavírus nas diferentes classes sociais do Brasil

Enquanto durar essa crise, vamos atualizar e divulgar os dados com a maior agilidade possível. Basta acompanhar aqui no blog do Opinion Box as diferentes análises da pesquisa que estamos publicando. Além disso, todos os dias há dados novos nas nossas redes sociais.

O Opinion Box já está ajudando diversas empresas a entender as mudanças de hábito e comportamento causadas pela pandemia, a validar serviços, produtos e mudanças no negócio.

Agende uma consultoria gratuita para conversarmos sobre seus desafios atuais, demandas de pesquisa e como os dados podem te ajudar em momentos de crise.

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