Dizer que as pesquisas de mercado estão sempre presentes na vida de todos já não surpreende ninguém.
Nas salas de cinemas ou no sofá de casa, assistindo a um documentário ou a uma comédia, acredite, também é possível aprender sobre pesquisa de mercado. Depois de te mostrarmos aqui no blog as séries indispensáveis para quem faz pesquisa de mercado, separamos agora alguns filmes que podem te dar uma lição ou outra sobre o que é fazer pesquisas:
Alta Fidelidade (High Fidelity, 2000)
Depois de uma série de relacionamentos frustrados, o que resta fazer para garantir que o próximo vai dar certo? Existe muita gente que, depois de um término, fica com essa dúvida terrível. No filme Alta Fidelidade, baseado no livro de mesmo nome de Nick Hornby, o personagem vivido por John Cusack se encontra nessa posição.
E já que nesse caso, com seres humanos, você não pode fazer como nas pesquisas de mercado para avaliar a viabilidade do relacionamento, só resta uma opção: fazer como nas pesquisas de satisfação, para responder a uma outra pergunta – “onde foi que eu errei?”.
Assim, quando o errante protagonista começa a procurar ex-namoradas para entender seu fracasso na vida amorosa, é como se ele fizesse justamente uma pesquisa de satisfação, ou seja, a melhor forma de identificar falhas e oportunidades para melhorar o que você está oferecendo.
O equilibrista (Man On Wire, 2008)
Em 1974, o francês Philippe Petit alcançou o feito impressionante – e impensável! – de atravessar as torres do World Trade Center, em Nova York, através de um cabo de aço. A aventura foi documentada, deu origem a um livro e, posteriormente, a O Equlibrista, vencedor do BAFTA de 2008 na categoria documentário.
O que o filme pode ensinar para quem faz ou quer fazer pesquisas de mercado não diz respeito à elaboração de questionários ou à coleta e análise de resultados, mas fala de uma etapa muito importante de todo o processo: o planejamento.
Como é de se imaginar, o feito do “equilibrista” exigiu não só coragem, mas também um planejamento impecável para evitar o pior que podia facilmente acontecer. Seja em um plano particular ou em uma pesquisa que será realizada por você, a dica é sempre a mesma. Tudo deve se basear em um planejamento concreto e meticuloso, para evitar resultados desastrosos.
Recomendado para você: Batman vs Superman: aprendendo com super-heróis a lidar com sua concorrência
Se Eu Fosse Você (2006)
Na comédia brasileira Se Eu Fosse Você, o casal vivido por Glória Pires e Tony Ramos trocam de corpo e, por isso, um precisa viver completamente a realidade do outro. No caso de Tony, seu personagem é um publicitário envolvido em uma campanha para produtos femininos.
No filme, é preciso que sua esposa, após a troca de corpos, assuma a posição de conhecedora do universo feminino para garantir o bom tom e o sucesso da campanha. Aplicando a situação na vida real e no universo das pesquisas de mercado, a lição que fica é a de conhecer o seu público. Antes de lançar um novo produto ou uma campanha sobre algo já existente, é importante se resguardar através de pesquisas para garantir o impacto naqueles que devem comprar ou não a sua ideia.
Do que as mulheres gostam (What Women Want, 2001)
Nessa outra comédia, novamente a regra é conhecer o consumidor. Aqui, um publicitário mulherengo vivido por Mel Gibson se vê desafiado a criar campanhas também sobre o universo feminino. Para isso, ele resolve experimentar em si mesmo os produtos e, em um acidente envolvendo um secador de cabelos e uma banheira cheia d’água, acaba ganhando o dom de ler os pensamentos das mulheres.
É assim que o personagem, entre uma e outra trapalhada, consegue ter uma ideia mais real de como funciona a mente de seus consumidores. Enquanto o dom de ler a mente das pessoas não é uma possibilidade possível, nesse caso, são as pesquisas de mercado que vão te ajudar a ter esses insights.
Ela (Her, 2013)
Você já se imaginou, em um futuro não muito distante, se relacionando “pessoalmente” com seus gadgets? Quem já assistiu ao filme Ela, de Spike Jonze, certamente já se colocou nesse lugar. Na sociedade de Ela, que é bem parecida com a nossa, onde as pessoas estão cada vez mais conectadas e dependentes de seus aparelhos de tecnologia móvel, uma invenção muda a vida de um homem solitário, vivido por Joaquin Phoenix.
Trata-se do sistema operacional inteligente Samantha, que leva a voz de Scarlett Johansson e se torna um interesse amoroso do protagonista. Esse tipo de invenção é um exemplo de como as empresas se aproveitam dos hábitos dos consumidores para criar oportunidades no mercado. Além disso, vale a reflexão para consumidores e empreendedores, que devem se perguntar se não estão indo longe demais.