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9 erros imperdoáveis na hora de fazer uma pesquisa de mercado

9 erros imperdoáveis na hora de fazer uma pesquisa de mercado

Fazer uma pesquisa de mercado é bem mais simples do que você imagina! Descubra quais são os erros de pesquisa de mercado mais comuns e como evitá-los.

Fazer uma pesquisa de mercado não precisa ser complicado, mas é preciso tomar alguns cuidados durante o processo para que seu estudo traga bons resultados. Ao criar seu questionário ou definir sua amostra, alguns erros comuns podem aparecer. Então vamos ver quais são eles e o que fazer para evitá-los:

1. Não ter um objetivo de pesquisa de mercado bem definido

O sucesso da sua pesquisa depende, antes de mais nada, do seu objetivo inicial. Lembre-se: não adianta querer saber tudo de uma vez. É preciso definir com clareza qual resposta você quer obter com a sua pesquisa. Seu questionário não vai conseguir esclarecer todas as suas perguntas de uma só vez, então seja claro ao estabelecer aonde quer chegar.

Essa etapa inicial é chamada de definição do problema de pesquisa. O problema da sua pesquisa é aquilo que você está procurando saber, a questão que os dados devem resolver. Aprenda aqui a definir corretamente o problema da sua pesquisa de mercado.

2. Usar uma linguagem inadequada

Enquanto estiver elaborando seu questionário, sempre pense em quem está lendo suas perguntas. Um erro comum que pode comprometer o entendimento da sua pesquisa é a utilização de linguagem técnica, cheia de jargões, ou mesmo formal demais para o seu público. Se coloque no lugar de quem vai responder e tente deixar o conteúdo do questionário o mais claro o possível.

3. Perguntas e alternativas mal utilizadas

Ao redigir seu questionário, certifique-se de que você não está sendo tendencioso. Você não pode levar seus respondentes a dizer exatamente o que você quer ouvir, ou aquilo que você imagina que é o mais correto. A dica serve tanto para o enunciado quanto para as opções de resposta, que devem cobrir todas as alternativas possíveis para garantir que suas perguntas sejam respondidas com honestidade e, principalmente, com a sensação de identificação por parte do respondente.

Pense bem ao escolher, também, o formato de resposta que será dado. Sua pergunta pede uma resposta única, múltipla ou é melhor que ela seja respondida em formato aberto, de texto livre? Saiba mais sobre os tipos de pergunta.

4. Erros de ortografia e gramática

Tenha certeza que seu questionário não apresenta erros de ortografia e gramática. A receita, nesse caso, é simples: uma revisão minuciosa. Leia com cuidado o texto, para que os erros não comprometam a credibilidade da sua pesquisa.

5. Questionário de pesquisa longo demais

Pense bem sobre a necessidade e a relevância das perguntas que você está prestes a fazer. Confira se realmente vale a pena que cada uma delas entre no seu questionário, pois uma lista muito extensa de perguntas pode levar à falta de atenção de quem está respondendo à sua pesquisa. A melhor forma de verificar se o seu questionário não apresenta nenhum dos erros aqui citados é pedir para outra pessoa testá-lo. De preferência, pessoas que não participaram da sua elaboração.

6. Público-alvo errado

Depois do questionário escrito, revisado e testado, é hora de finalizar o processo. Mas quem vai responder essa pesquisa? Como o seu público vai ter acesso à ela? É hora de resgatar o seu objetivo e, com base nele, pensar na forma correta de enviar sua pesquisa e segmentar seu público. Por exemplo: se você precisa de uma amostra mais ampla e diversa para responder à sua pesquisa, será que ela deve ser enviada para seu próprio mailing ou postada via link em redes sociais?

Nesse caso, a opção pode ser a contratação do painel de consumidores do Opinion Box, onde você consegue acesso a uma base de respondentes de todos os lugares do país e representando todas as idades, classes sociais e muitos outros critérios.

7. Amostra muito pequena

A amostra de uma pesquisa é um número representado pela parcela de pessoas de uma população que vão responder ao questionário. A partir da amostra é que você saberá, por exemplo, a margem de erro da sua pesquisa. Uma amostra de pesquisa pequena demais, portanto, significa uma margem de erro mais alta. Consequentemente, entrevistar poucas pessoas pode gerar dados inconclusivos e que não te darão a segurança necessária para tomar decisões.

Não existe um número ideal de pessoas para entrevistar em uma pesquisa de mercado, mas tente trabalhar com a menor margem de erro possível. Nós desenvolvemos uma ferramenta gratuita para você pode descobrir a sua amostra ideal e a margem de erro do seu projeto. Na calculadora você pode editar o tamanho da população, quantidade de entrevistas e a margem de erro desejada.

8. Público parcial e respostas enviesadas

Seguindo a dica da definição do público correto, vamos ressaltar o perigo de entrevistar um público parcial.

Se você for fazer uma pesquisa para tomar decisões importantes, como a de abrir uma empresa ou de lançar um novo produto, é imprescindível falar com pessoas que não tenham relação ou experiência com sua marca, sua empresa e você mesmo. Quem entrevista conhecidos, por exemplo, se expõe ao risco de receber opiniões enviesadas, com base no tanto que aquelas pessoas te conhecem ou gostam de você.

Em decisões estratégicas de negócio, portanto, procure sempre entrevistar uma amostra neutra. Painéis de consumidores e empresas terceirizadas sempre serão a melhor opção para quem precisa da opinião imparcial de um público.

 

9. Análise incorreta dos dados

Analisar os dados de uma pesquisa de mercado nem sempre é tarefa fácil. Tomar decisões com base neles, então, pode ser mais complicado ainda.

As análises corretas dos dados de uma pesquisa vão variar de acordo com o objetivo do estudo, antes de mais nada. É preciso ter claramente o objetivo em mente para encarar os dados com o olhar certo, sabendo por que informações procurar e onde procurar no banco de dados.

Para ajudar na análise, experimente passar por todos os resultados gerais primeiro. Organize-os de forma que a visualização fique clara e vá cruzando os dados e analisando as informações separadamente em seguida. Também vale, para facilitar, elaborar gráficos e gerar tabelas que ajudem na visualização.

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