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Impacto do coronavírus no turismo: como a pandemia afeta o segmento?

Impacto do coronavírus no turismo: como a pandemia afeta o segmento?

As imagens de cidades turísticas inteiras vazias, o espaço aéreo fechado na maior parte do mundo e as rodovias desertas dão a dimensão do impacto do coronavírus no turismo.

Mas a situação fica ainda mais preocupante para o setor quando percebemos que as pessoas não pretendem voltar a viajar tão cedo.

Em nossa série de pesquisas sobre o coronavírus, investigamos o que mudou com a pandemia nos mais diversos hábitos cotidianos do brasileiro, mas não paramos por aí. Para ajudar as empresas a tomar melhores decisões nesse momento tão difícil, pesquisamos também o impacto do coronavírus em vários setores do mercado.

Veja agora alguns dados sobre o mercado de turismo em tempos de Covid-19, levantados pelo Opinion Box:

Dados de pesquisa: impacto do coronavírus no turismo

O avanço do coronavírus impactou radicalmente alguns setores específicos – e o turismo foi um dos primeiros a sentir o baque.

Na Europa, onde o vírus atingiu fortemente países como Itália e Espanha, já vem sofrendo com o impacto há um bom tempo – desde fevereiro. Agora, é a vez do Brasil.

Enquanto vivemos em isolamento social, trabalhando de casa e evitando qualquer tipo de aglomeração, o turismo sofre. De acordo com estudo da FGV Projetos, país terá queda de 38,9% na atividade em 2020.

Até agora, em maio, o setor de turismo acumula perdas de R$ 62,5 bilhões, diz um estudo da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

Mas o que diz o consumidor em relação a essas projeções? Qual será a esperança de quem quer viajar nos próximos tempos?

Quando as viagens serão retomadas pelos brasileiros?

De acordo com nossa pesquisa, apenas 8% pretendem viajar a lazer nos próximos 3 meses. Além disso, pensando nas viagens com motivos profissionais, o número se mantém baixo: 12% pretendem viajar a trabalho. 

42% pretendem fazer viagens de turismo apenas a partir do ano que vem e 18% não sabem responder quando se sentirão seguros para viajar de novo.

Carro, ônibus ou avião?

Por outro lado, 41% se imaginam entrando em um avião ainda este ano e 52% pretendem viajar de ônibus. Já para viajar
de carro as pessoas se sentem mais tranquilas, por isso 62% acreditam que devem pegar uma estrada ainda em 2020.

Expectativas de hospedagem

Nossa pesquisa também mostra que penas 7% se vêem reservando um quarto em hotel, resort ou através de aplicativos tipo Airbnb nos próximos 3 meses, e 8% se vêem reservando um quarto em pousada ou albergue. Mas, em todos os casos, mais de 40% acham que só voltam a se hospedar em alguma dessas acomodações a partir do ano que vem.

Em todos os casos que avaliamos, há um número muito grande de pessoas que não sabem quando pretendem voltar a viajar,
o que mostra a imprevisibilidade de todos esse cenário que estamos vivendo.

O que faria o brasileiro voltar a viajar

Os principais fatores que fariam as pessoas se sentirem seguras para viajar de novo são a vacina ou um remédio para a COVID-19.

Para outras pessoas, apenas a liberação do governo com o fim do isolamento social já seria suficiente. Novas regras de higiene e saúde, como a obrigatoriedade do uso de máscaras, a restrição de pessoas com sintomas de doença no local e o controle de temperatura também fariam com que uma parcela significativa de viajantes voltassem a circular.

Os dados não são animadores para pessoas que trabalham no setor ou que esperavam uma retomada mais rápida das atividades. É preciso estar preparado, pois tudo indica que será um processo lento e gradual.

Sobre a pesquisa

A pesquisa sobre o impacto do coronavírus foi realizada entre os dias 6 e 8 de maio, com 2030 entrevistados, pelo Painel de Consumidores do Opinion Box. A margem de erro é de 2,2pp.

Veja mais sobre o painel de consumidores da pesquisa aqui.

Para conferir todos os materiais que lançamos sobre a pandemia do coronavírus até agora, é só clicar no banner abaixo.

Leia e descubra dados sobre consumo de produtos, impacto na vida financeira, situação de profissionais prestadores de serviço e autônomos, e muito mais!

O que fazer diante da crise?

O momento atual da pandemia é marcado por muita incerteza, por isso, decisões precisam ser bastante cautelosas.

A princípio, o que todas as empresas devem fazer, por enquanto, é acompanhar e analisar o mercado. Assim como as notícias, os hábitos e o comportamento do consumidor estão mudando constante e rapidamente.

Por isso, é importante ficar atento ao que seu público diz, como se comportam e como têm procurado e comprado produtos e serviços.

Nesse cenário, a pesquisa de mercado pode ser uma aliada das empresas. Veja aqui como a pesquisa de mercado ajuda diante de crises.

Como acompanhar o impacto da pandemia e o comportamento do consumidor

Como as pesquisas sobre o comportamento do consumidor mostram, os hábitos de consumo estão sempre sujeitos a mudanças. E isso não acontece apenas em situações extremas. No dia a dia mais comum dos consumidores é possível que um ou outro fator transforma a forma como compramos e consumimos produtos.

Acompanhar isso é a missão das empresas que querem entregar exatamente o que o consumidor precisa. E para entender como os hábitos de consumo funcionam e se transforma, a pesquisa de mercado vai fazer toda a diferença.

As pesquisas de hábitos de consumo servem para apoiar empreendedores em suas decisões, fornecendo dados e insights que vão potencializar qualquer ação realizada em um negócio.

As perguntas de uma pesquisa de hábitos de consumo procuram entender como os consumidores agem, os fatores que influenciam suas decisões de compra, o que, quando e onde eles costumam comprar seus produtos, e muito mais. Veja mais sobre para que serve e como fazer uma pesquisa de hábitos de consumo.

E se quiser continuar o papo sobre pesquisa de mercado, entre em contato com a nossa equipe. Você pode marcar uma consultoria gratuita com o time de especialistas do Opinion Box clicando no banner abaixo.

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