A acessibilidade digital tem como objetivo eliminar barreiras em sites e apps para tornar o ambiente virtual acessível e compreensível para todas as pessoas.
Em um mundo cada vez mais conectado, as empresas precisam oferecer oportunidades iguais para que todas as pessoas possam ter acesso aos produtos e serviços que desejam adquirir.
Nesse sentido, investir na acessibilidade digital significa mostrar que a sua marca é capaz de atingir todas as pessoas.
Considerando a importância desse assunto, no post de hoje você verá a importância da acessibilidade digital e como implementá-la na gestão da experiência do consumidor no seu negócio. Confira!
O que é acessibilidade digital?
O Governo Federal define o conceito de acessibilidade digital como a eliminação de barreiras na web.
Logo, isso pressupõe que as páginas da web e apps devem ser projetados de uma forma que todas as pessoas consigam entender, navegar e interagir online efetivamente.
Por mais que nos tempos atuais o desenvolvimento digital esteja bem acelerado, ainda existem várias barreiras em muitas páginas da web que dificultam o acesso aos conteúdos, principalmente para as pessoas com deficiência.
A acessibilidade digital no Brasil
De acordo com o Censo Demográfico do IBGE de 2010, existem cerca de 45 milhões de pessoas com deficiências que podem causar limitações para navegar online. Esse percentual corresponde a 23,9% da população do país.
Sendo assim, muitas vezes essas pessoas se deparam com obstáculos que dificultam a experiência delas como usuários e que podem até impedir de acessar algum site ou app. Logo, a democratização do acesso é fundamental para incluir essas pessoas no mundo virtual.
Como trazer a acessibilidade digital na gestão do Customer Experience?
Para implementar a acessibilidade digital na gestão do customer experience no seu negócio, é preciso fazer pesquisas inclusivas para atingir todos os públicos.
Além disso, também é importante identificar quais são os tipos de acessibilidade digital e como implementá-los para aprimorar a experiência do usuário e do consumidor. Confira a seguir.
Tipos de acessibilidade digital
As Diretrizes de Acessibilidade para Conteúdo Web (WCAG) 2.0 agregam as principais recomendações para tornar o conteúdo na web mais acessível para as pessoas com deficiência. Elas incluem: pessoa cega; pessoa com deficiência visual; pessoa surda; pessoa com deficiência auditiva; pessoa com dificuldades de aprendizagem; pessoa com limitação cognitiva ou limitação de movimento; incapacidade de fala; fotossensibilidade e combinações destas características.
O documento divide a acessibilidade digital em 4 tipos, que são:
Perceptível
Em um ambiente perceptível, a pessoa precisa perceber claramente quais são as informações e componentes que fazem parte da interface do usuário.
Assim, é importante fornecer alternativas em texto para conteúdo não visual, alternativas para mídias baseadas em tempo, facilitar a audição e a visualização do conteúdo aos usuários e elaborar um conteúdo que possa ser apresentado de diferentes maneiras.
Operável
Os componentes da interface do usuário e da navegação devem ser operáveis.
Ou seja, isso significa que todas as funcionalidades devem ficar disponíveis a partir de um teclado e o usuário deve ter tempo suficiente para ler e utilizar o conteúdo.
Além disso, é preciso fornecer maneiras de ajudar os usuários a navegar, localizar conteúdos e determinar onde se encontram.
Compreensível
A informação e a operação da interface de usuário devem ser fáceis de compreender.
Dessa maneira, é preciso tornar o conteúdo do texto legível e compreensível e as páginas devem funcionar de modo previsível, por exemplo.
Além disso, também é importante ajudar os usuários a evitarem e corrigirem erros de entrada nas páginas.
Robusto
O conteúdo precisa ser robusto o suficiente para que as pessoas possam interpretá-lo de forma confiável por uma ampla variedade de agentes de usuário, incluindo tecnologias assistivas.
Sendo assim, é preciso maximizar a compatibilidade entre os atuais e futuros agentes de usuário, incluindo tecnologias assistivas.